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Dez passos para evitar a falência da empresa

Quem sabe gerir e evita trapalhada na conta está na trilha certa

A taxa de mortalidade dos micro e pequenos negócios no Brasil está em um patamar considerado bom. A cada 100 empresas criadas no país, 76 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida. Mas para tentar se manter dentro dessa estatística positiva, o empresário tem que se desdobrar. Além de planejar minuciosamente a atividade e manter as taxas em dia, é fundamental ficar de olho no mercado e sempre surpreender o cliente.
Todos esses passos começam no gerenciamento. A falta de gestão é, sem dúvida, o fator que mais contribui para a mortalidade de uma nova empresa, avalia o diretor técnico da Federação das Entidades de Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Femicro-ES), Valdemar Fonseca.

“A gestão pode ser fatal, se malfeita. Exemplo é um microempreendedor individual (MEI) , ou um microempresário, dono de um comércio. Ele pode ser bom no que faz, mas se não souber gerir o seu negócio, pode falir. É preciso capacitação”.

Além da gestão deficiente, o excesso de carga tributária também contribui para a mortandade das empresas no país. Fator que está longe do poder de negociação individual dos pequenos empresários, a carga de impostos não apenas desestimula, mas mina o poder do capital do empresário.

“As taxas altas desestimulam a formalização e para quem legaliza a empresa, é um fator que contribui para que não progrida. Algumas empresas morrem, não conseguem se consolidar”, avalia, explicando que o controle minucioso do pagamento dos tributos é fundamental para manter o negócio com as portas abertas.

Persistência

O proprietário da Distriferro Produtos Siderúrgicos, em Cobilândia, Alexandre Alves Barbosa, já tem a empresa há 20 anos. Começou pequena e hoje emprega 80 pessoas. Mas quando iniciou a empreitada, também teve problema e três empresas com as portas fechadas.

“A primeira vez foi porque houve um revés no mercado, em 1983, o cimento abaixou de preço. Eu vendia material de construção. A quebra foi consequência do mercado. Depois não tive sucesso por duas vezes, mas foi por teimosia. Uma vez foi comprando e vendendo carros e outra foi com um hortifruti. Como não eram minha praia, não tive sucesso. Em 1993 eu insisti e montei a Distriferro. Para quem vai começar, tem que ter persistência, persistência e transpiração. Só inspiração não funciona, tem que transpirar”.

Aliados sim

Aquela história de que o a empresa concorrente tem que ser observada, mas nada de se aproximar pode não ser uma boa ideia. Para evitar a quebra das empresas, vale o ditado de que a união faz a força. Para o diretor do Departamento de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul, Antônio Paim, o empresário, quanto mais agregado, melhor. “É muito difícil um governador ou o presidente receber um microempresário; mas ele pode receber entidades representativas”, explicou.

E essa visão de união tem gerado boas vitórias, entre elas, o Estatuto da Microempresa, Lei Geral, Simples, políticas públicas que têm reconhecido necessidades do segmentos e têm ajudado com linhas de crédito, juros menores, entre outras.

Veja as dicas

1. Planejamento. O planejamento é a mola mestra de um negócio de sucesso. Faça um plano de negócios, planeje custos e receita.

2. Capacidade. É preciso respeitar sua capacidade financeira. Começar um negócio com as contas no vermelho e sem previsão de como irá pagar pode ser o primeiro passo para a falência.

3. Separe. As finanças da sua empresa não devem, nunca, ser misturadas às suas contas pessoais. Esse é um dos pontos que mais empurram o dono a fechar a porta do negócio.

4. Concorrência. Claro, é preciso ficar de olho na concorrência, no que ela oferece aos clientes e tentar fazer ainda melhor. Ela pode, no entanto, ser uma boa aliada na hora de buscar apoio governamental, por exemplo.

5. Estoque. Tenha controle absoluto sobre seu estoque, quanto vendeu, quanto faturou, o que está faltando. Só assim você saberá ao certo se sua empresa está mesmo dando lucro.

6. Inove. A inovação é um ponto extra para quem pretende se manter no mercado.

7. Capacitação. Invista também em você, na sua formação empresarial. Faça cursos, participe de congressos e feiras.

8. Respeito. Respeite seu cliente, seus funcionários e também a comunidade. Isso terá impacto positivo no negócio.

9. Impostos. Os impostos são realmente uma das grandes reclamações do empresariado, que pagam muitos tributos e nem sempre tem bons serviços em troca. Para não ter surpresas, não descuide do seu planejamento tributário.

10. Fornecedores. Prospecte novos fornecedores, busque novos mercados de compra. Pesquise sempre. Uma pessoa bem informada pode barganhar um preço melhor com mais facilidade.
Fonte: A Gazeta

VEJA AS NOVAS REGRAS QUE VÃO MEXER COM O SEU BOLSO EM 2013

Junto com o ano de 2013, entram em vigor novas regras que vão mexer com o bolso da população. São leis, resoluções ou decretos aprovados, em sua maioria, durante o ano de 2012 com início de vigência em 2013 – vários deles já em janeiro. Confira abaixo algumas das principais mudanças.

CONFIRA NOVAS REGRAS QUE ENTRAM EM VIGOR EM 2013

Salário mínimo

O governo publicou logo após o Natal o decreto que aumenta o Salário Mínimo de R$ 622 para R$ 678, o que representa um reajuste de 9%. O aumento começa a valer em 1º de janeiro, para pagamento a partir de fevereiro.

IPI dos veículos

A alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, reduzida desde maio, começa a subir a partir de 1º de janeiro. Para carros populares (até 1.0), por exemplo, a alíquota zero até o final de 2012. Em janeiro, passa para 2% e, de abril a junho, será de 3,5%. Daí em diante, retoma a alíquota normal, de 7%.

IPI da linha branca, móveis e outros

Também começam a subir, mas a partir de fevereiro, as alíquotas do IPI dos eletrodomésticos, móveis e itens como laminados e luminárias. A alta também será gradual e as alíquotas normais só retornam em julho.

Participação nos lucros e resultados (PLR)

Na véspera do Natal, o governo anunciou que os valores de até R$ 6 mil recebidos pelos trabalhadores a título de Participação nos Lucros e resultados (PLR) das empresas terão isenção total do Imposto de Renda, a partir de 1º de janeiro. Para valores superiores a R$ 6 mil, a tributação será progressiva, entre 7,5% e 27,5%. Até 2012, a tributação era de 27,5% para todas as faixas.

Conta de luz

Em setembro, a presidente DIlma Rousseff afirmou que a conta de luz dos brasileiros iria ficar, em média, 20,2% mais barata a partir de 2013, como resultado do corte de encargos e de um plano do governo para renovação de concessões do setor elétrico. Apesar da não adesão de empresas de três estados ao plano, o secretário do Tesouro Nacional afirmou, nesta sexta-feira (28), que mais encargos serão cortados para se atingir a meta de redução na conta, e o governo publicou uma MP para garantir recursos para essa queda de preços.

Impostos descritos na conta

A partir de junho, os brasileiros vão saber o quanto estão pagando em impostos ao fazer uma compra ou utilizar um serviço. Pelo projeto, a nota deverá conter a informação do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais. Deverão estar discriminados os valores dos seguintes impostos: ICMS, ISS, IPI, IOF, PIS, Pasep, Cofins e Cide. O objetivo é dar transparência para o consumidor sobre a Carga Tributária incidente sobre as mercadorias.

Cadastro positivo

No segundo semestre, começa a funcionar o chamado cadastro positivo de bons pagadores, que teve a lei regulamentada pelo governo em outubro. O objetivo é permitir que as pessoas que mantêm as contas em dia possam obter taxas de juros menores ao solicitar crédito.

Folha de pagamentos

As empresas também verão mudanças em 2013. Em janeiro, entra em vigor a desoneração da folha de pagamentos das empresas de 25 setores da economia, entre eles pães e massas, fogões, refrigeradores e lavadoras e transporte aéreo. Em abril, a desoneração será estendida ao comércio varejista. A medida anunciada por Guido Mantega deve estimular a geração de empregos.

Regime automotivo

Também voltado às empresas – mas com reflexos no bolso do consumidor – entra em vigor, em 2013, o novo regime automotivo, conjunto de regras pelas quais fabricantes e importadores de carros poderão obter incentivos fiscais, que vão até 2017, permitindo a venda de veículos a preços menores.

Combustíveis

Ainda não há definição de quando – nem de quanto – será, mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a gasolina vai ficar mais cara em 2013. A declaração foi feita em meados de dezembro. “Certamente, haverá aumento em 2013. Não é nada excepcional isso. Neste ano, teve aumento. O Preço vai subir”, disse ele na ocasião.

Seguro DPVAT

O Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) fica mais caro em 2013. O valor para automóveis particulares subirá para R$ 105,65.

Para motocicletas, aumentará para R$ 292,01. Em alguns estados, donos de motos poderão parcelar o valor. Mas o benefício não vale para os veículos zero quilômetro.

Fonte: G1

BRASIL SUSTENTÁVEL É OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS

São nada menos que US$ 200 bilhões ancorados na economia nacional de baixo carbono, uma oportunidade de negócios que a UK Trade & Investment (UKTI) acolhe com grande entusiasmo. De olho na economia global, esse departamento do governo britânico que auxilia empresas do Reino Unido a mapear os nichos comerciais mais promissores do mundo, identificou seis subsetores brasileiros em que vale a pena investir.

As conclusões, que fazem parte do relatório encomendado à Carbon Trust, empresa sem fins lucrativos cuja missão é acelerar a transição para uma economia de baixo carbono e líder mundial em tecnologias limpas, serão apresentadas durante o Seminário Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (Simai) em 2013.

O documento, intitulado “Brazil: the US$ 200 billion low carbon opportunity”, refere-se à economia brasileira como sendo “a sexta maior do mundo e, de longe, a mais importante da América do Sul, representando mais de 50% do PIB regional e cerca de 2,5% do PIB mundial”. Ao Brasil coube o título de “um dos quatro principais importadores de bens e serviços de baixo carbono do Reino Unido”, sendo que, em 2011, o comércio bilateral registrou incremento de 10% ante ao período anterior, movimentando US$ 8,57 bilhões. Líder mundial na produção de bioetanol e dono de uma frota de veículos movida em mais de 3/4 por motores Flex, que funcionam tanto à base de gasolina, álcool ou uma mistura dos dois, o Brasil ainda é apresentado como importante parceiro nas áreas farmacêutica e energética, entre outras.

Mais que tudo, diz o relatório, a aliança Reino Unido-Brasil visa “fazer frente ao desafio global de garantir o desenvolvimento sustentável em face de uma demanda mundial de alimentos 50% maior; de energia, 45% maior; e de água, 30% maior até 2030″.

Mas se o crescimento econômico brasileiro merece ser louvado, o mesmo não se diz em relação ao desempenho ambiental do País. Segundo a fonte britânica, “este desenvolvimento tem sido acompanhado por um aumento de emissão de gases de efeito estufa”, atribuindo-se ao Brasil o status de quarto maior emissor mundial, com cerca de 1.259 milhões de toneladas de CO2e em 2008 e projeção de aumento de 35% até 2030.

Líderes – Essa rota está em desacordo com a agenda de desenvolvimento sustentável do País, garante James Wilde, diretor de Inovação e Políticas da Carbon Trust: “O Brasil está comprometido com a promoção de um crescimento de baixo carbono para a sua economia em expansão”, advoga, lembrando que “isso cria uma enorme oportunidade comercial para as empresas britânicas, uma vez que elas são líderes em muitas das tecnologias de ponta e serviços de baixo carbono necessários” para reverter o quadro.

Para o ministro britânico de Energia e Mudança Climática, Edward Davey, “enquanto países como o Brasil buscam reduzir ainda mais o seu consumo de energia, o Reino Unido está em uma ótima posição para liderar a transição global para uma economia de baixo carbono”, pois ele lidera a tecnologia de geração de eletricidade a partir de fontes novas e renováveis e já é capaz de fornecer soluções sustentáveis que podem ser aplicadas e replicadas por todo o mundo. O desempenho comercial britânico no setor de baixo carbono comprova isso: segundo o relatório, as vendas mundiais de bens e serviços ambientais e de baixo carbono movimentaram 3,3 trilhões de libras em 2010/11, sendo que as áreas de expansão mais rápida são a de finanças de carbono (crescimento de 7,9%) e a de geração de energia eólica (6,5%).

Seis setores – No Brasil, empresas britânicas poderiam ser especialmente bem-sucedidas ao oferecer produtos e serviços em seis subsetores: resíduos sólidos, água e esgoto, aeroportos e espaço aéreo, automotivo, bioenergia (etanol e biomassa) e construção e infraestrutura esportiva.

No setor de pesquisa e desenvolvimento, por exemplo, identificou o relatório, há demanda por novas tecnologias de tratamento de resíduos, digestão anaeróbia e pirólise (tratamento do lixo por meio de altas temperaturas); bem como pela produção de biocombustíveis de ponta, como o biobutanol. No setor de planejamento e produção, há oportunidades em relação à criação de embalagens que impliquem em não-geração e redução de resíduos, assim como no que diz respeito à gestão integrada de resíduos e água em escala municipal. No setor de manufaturados e operacionalização, o mercado nacional carece de equipamentos de monitoração da qualidade da água e detecção de vazamentos, além de biorreatores. Para empresas britânicas que operam com finanças, a maior procura, por parte do mercado nacional, é por recursos para viabilizar a construção ou reforma de sistemas de tratamento de água e redes de distribuição, a produção de etanol e a geração de energia eólica.

O volume de dinheiro em circulação por conta da agenda de crescimento verde do Brasil é tentadora, também aponta o relatório: segundo estimativa da Carbon Trust, em face da Política Nacional de Resíduos Sólidos, recém-aprovada, a área de resíduos sólidos demandará investimentos de US$ 10 bilhões até 2020; a de água e esgoto, outros US$ 13 bilhões até 2014. Etanol e biomassa exigem US$ 1,6 bilhão ao ano. Ainda segundo o documento britânico, cerca de US$ 13,4 bilhões serão aplicados em saneamento básico no Brasil entre 2011 e 2014, como parte da Fase II do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), um investimento ao qual poderá ser incorporado o capital estrangeiro.

Fonte: Diário do Comércio

ENTENDA COMO A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA AFETA SUA EMPRESA

O Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo – e também com uma das mais complexas estruturas de arrecadação de impostos, tanto federais, quanto estaduais e municipais. Ao abrir novos negócios ou diversificar os já existentes, os empreendedores devem ficar atentos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), cuja alíquota varia de produto para produto e de Estado para Estado.
Como forma combater a sonegação e a informalidade das empresas, os Estados criaram, entre as décadas de 70 e 80, a regra da Substituição Tributária, ou ICMS-ST. Em 1993, essa norma passou a fazer parte da Constituição por meio de uma emenda, sendo então adotada por todas as unidades da federação. O que é?
“A Substituição Tributária é quando o Estado cobra o imposto da venda do comerciante antes, ou seja, no momento em que a mercadoria sai da indústria”, explica o juiz José Roberto Rosa, do Tribunal de Impostos e Taxas (TIT) do Estado de São Paulo. “Somente a lei pode colocar um produto sob a substituição tributária”, acrescenta.
Isso faz do varejista o contribuinte substituído, porque foi substituído pela indústria ou pelo atacadista. Já o contribuinte substituto será o receptor do dinheiro na fonte, que é a indústria ou atacadista.
A taxa de imposto sobre os produtos das empresas que não se enquadram no regime do Simples Nacional varia, mas geralmente fica em torno de 18%. “O comerciante paga 18%, sobre a diferença da venda e do valor da compra”, esclarece José Roberto. Discussão
A polêmica em torno do ICMS-ST vem das empresas que se enquadram no Simples Nacional – um regime diferenciado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às micro e pequenas empresas. O ICMS dessa categoria varia de 1,25% a 3,95%, dependendo da taxa de faturamento da empresa.
Mas, por meio da Substituição Tributária, as empresas do Simples pagarão a mesma taxa que as demais. “Entretanto, não será sobre o faturamento e, sim, sobre a margem, que é a diferença do preço presumido de venda e do preço de venda da indústria”, distingue o juiz.
Para José Chapina, presidente do Conselho de Assuntos Tributários da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), foi tirada uma grande vantagem das empresas do Simples. “Antes da ST, o comércio varejista comprava, estocava, o consumidor adquiria e somente naquele momento o comerciante pagaria o imposto incidente sobre a mercadoria”, diz.
Segundo ele, as despesas das empresas aumentam e a competitividade cai. “O regime do ICMS-ST demonstra ser eficiente ao combate da informalidade no varejo, mas transfere o controle e o caixa a poucos – desrespeitado a Lei 123. Isso acaba onerando as micro e pequenas empresas do Simples Nacional com aumento de carga tributária e baixa competitividade em relação às mercadorias importadas.”
É o governo quem define de quanto será o imposto incidente sobre cada produto no varejo. “Uma tabela foi criada pelo governo para determinar o preço de mercado”, conta Chapina. Segundo o juiz do TIT, a lista é feita por meio de uma pesquisa de mercado. “A pesquisa é feita pela Fazenda, mas também pode ter a participação de entidades representativas dos setores. Em São Paulo, por exemplo, as entidades mais consultadas por serem consideradas idôneas e eficazes são a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a Fundação Getulio Vargas (FGV)”, diz.
Obrigatoriedade
As empresas do Simples devem ficar atentas à obrigatoriedade do imposto para cada tipo de produto. “Ele não é opcional, é compulsório. Quando o Estado coloca o produto no segmento do ST, toda a cadeia produtiva é obrigada a cumprir”, alerta José.
Entretanto, há a possibilidade de estorno. “Se o imposto foi cobrado na fonte, a possibilidade ressarcimento existe se não acontece a venda – por causa de furto, ou algum incidente impeditivo. A própria Constituição garante que o comerciante receba de volta. Outra possibilidade de estorno é se a venda ocorrer para uma empresa de outro Estado”, explica o juiz.
Apesar de haver a possibilidade, para Chapina a chance de ressarcimento é quase nula. “Buscar crédito do ICMS em razão de mercadorias não comercializadas é uma missão impossível para a pequena empresa, em razão da burocracia e do regime fiscalizador. São exigidas muitas provas do pequeno contribuinte, opina.
FONTE: SESCON – SP

NOVA NOTA FISCAL PODE REDUZIR OS IMPOSTOS

Especialistas estimam que o maior impacto da mudança na nota fiscal, conforme Lei 12.741 de 2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff e publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União, será a conscientização da população de quanto os impostos “consomem” de seu salário. Na avaliação do assessor econômico da Fecomércio-SP, Fábio Pina, o resultado disso será a demanda dos brasileiros por redução de impostos, o que leva a uma efetiva reforma tributária, bastante mencionada por economistas e setor privado. E Pina acredita que essa conscientização pode até se dar de seis meses a um ano após a entrada em vigor da nova regra, em junho de 2013.

“De qualquer forma, a nossa carga tributará continuará alta, mas com essas mudanças é possível que o peso passe dos 35% para 30%. Com essa sobra de 5%, haveria mais recursos para o empresário investir”, comenta.

A norma obriga a que as notas fiscais informem o valor dos impostos embutidos no preço de produtos ou serviços adquiridos pelo consumidor. Diferentemente do texto aprovado pelo Congresso Nacional, a lei sancionada estabelece que deverão ser identificados sete, e não nove, tributos: Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/Pasep, Cofins, Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Serviços (ISS).

Informações referentes ao Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foram vetadas pela presidente Dilma Rousseff. Outro veto diz respeito à parte do texto que determinava a identificação do tributo mesmo que questionado na Justiça ou em processo administrativo.

João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que também concorda que essa conscientização poderá aumentar a pressão pela reforma tributária de curto a médio prazo, diz que o trabalho das entidades é importante neste momento. “A tendência do brasileiro é não reclamar. Mas ele fará a conta de quanto o imposto pesa. E espero que mudanças, como a reforma, ocorram ainda nesta década”, prevê.

No entanto, os especialistas chamam a atenção para a possibilidade de levar mais de seis meses para as empresas se adequarem às novas regras.

Fonte: Panorâma Brasil

5 INDICADORES PARA MEDIR O RESULTADO DA SUA EMPRESA EM 2012

O fim do ano se aproxima e o planejamento é a única garantia para que tudo esteja em dia para o ano que vem. Para isso, o dono da pequena empresa precisa ter em mãos indicadores como volume de vendas e margem bruta. “Um erro muito frequente é ter uma mudança nos cálculos e o empreendedor continuar no mesmo caminho”, afirma Marco Aurélio de Sá Ribeiro, coordenador do Centro de Empreendedorismo do Ibmec (CEI).

Reunir informações do fluxo de caixa, demonstrativo de resultado de exercício (DRE) e do balanço patrimonial é importante para que o empreendedor possa tomar decisões sobre o rumo do negócio. “Para aumentar a riqueza dos sócios, por exemplo, é preciso pensar em três itens: gerar rentabilidade, gerar caixa e ter ações de sustentabilidade para garantir a continuidade no mercado”, explica Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA).

Para Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP), só analisar os indicadores não é o suficiente. “É preciso fazer um plano, definir metas para si próprio, mesmo quando a empresa está indo muito bem”, diz. Confira abaixo alguns indicadores que podem ajudar o pequeno empresário a avaliar o negócio.

1. Margem de lucro

Na hora de calcular a margem de lucro dos produtos da sua empresa é preciso considerar os custos fixos operacionais que o preço de vendas deve cobrir.

Para se chegar à margem líquida é preciso subtrair os custos do valor da receita líquida e dividir pela mesma receita líquida. Quanto maior for o índice, melhor. De acordo com Kalaf, o crescimento dos custos fixos é comum, mas não é recomendável que ele cresça.

2. Nível de endividamento

O pequeno empresário precisa avaliar periodicamente os custos dos empréstimos. “Avaliar como ele variou do ano passado para esse período e tomar atitudes para que ele fique decrescente. O ideal é parar de pagar juros”, explica Kalaf.

Os indicadores de liquidez, segundo Dariane, são informações importantes para bancos e fornecedores. A liquidez geral de uma empresa pode ser calculada pelo ativo circulante mais realizável a longo prazo dividido pelo capital passivo. “Isso mostra o quanto a empresa possui para cada real de dívida. Acima de um mostra que a empresa pode facilmente quitar suas dívidas”, explica.

3. O retorno sobre investimento (ROI)

Para que o planejamento do negócio seja eficaz, o ROI é um indicador importante. Ao saber a perspectiva de crescimento da empresa, o empresário saberá a rentabilidade do negócio a médio prazo.

A sua empresa está rendendo? “Por ano, o empreendimento tem que render 15% do dinheiro que lucrou versus aquilo que ele investiu”, explica Sarfati. Caso contrário, é preciso rever o que está sugando as finanças.

4. Giro de estoque

Ao final do ano, ao avaliar como está a situação do estoque da sua empresa, dedique um tempo para calcular o giro. “Ele é calculado pelos custos dos produtos vendidos dividido pelo estoque e mostra quantas vezes o estoque está sendo vendido. Quanto maior o indicador, melhor”, explica Dariane.

O acúmulo de mercadorias equivale a dinheiro parado no estoque e pode desequilibrar a gestão financeira da empresa. Não sobrar produto é tão importante quanto não faltar.

5. Clima organizacional

A satisfação da sua equipe de funcionários também é um indicador de como foi o ano da empresa. Se o tempo de permanência de uma pessoa na equipe não ultrapassar dois meses, significa que o empresário não está conseguindo reter a mão-de-obra. “para ter continuidade do negócio é preciso de um comprometimento da equipe”, afirma Sarfati.

Como seus colaboradores encaram a sua empresa? Kalaf explica que um ambiente agradável e propício para que os funcionários cresçam profissionalmente são indicadores importantes de serem avaliados.

Fonte: Revista Exame

PEQUENA EMPRESA GANHA ACESSO AO MERCADO DE AÇÕES

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encontrou uma forma de facilitar a captação de recursos por empresas de pequeno e médio portes com a emissão de ações, sem alterar a legislação ou a regulamentação. A autarquia deve anunciar hoje que decidiu dispensar essas companhias da obrigação de oferta pública, desde que atendam a alguns requisitos.

Na prática, as empresas poderão vender seus papéis na bolsa por meio de um simples leilão. Deixa de ser necessária a confecção de prospecto, bem como a realização de apresentações nacionais e internacionais a investidores, e também algumas publicações legais pertinentes às ofertas públicas. Essas dispensas poderão ser usadas por companhias que tenham receita bruta anual de até R$ 300 milhões ou ativo total inferior a R$ 240 milhões.

O benefício só será válido para operações inferiores a R$ 150 milhões e a colocação será destinada apenas a investidores qualificados. Os pequenos investidores só poderão negociar com essas ações 18 meses após a distribuição. Também será obrigatório que a empresa já seja companhia aberta listada em algum dos segmentos diferenciados de governança corporativa.

Luciana Pires Dias, diretora da CVM, disse ao Valor que essa não é a única frente de estudo para estimular o acesso ao mercado por empresas de menor porte. Ela lembrou que a autarquia integra um grupo de trabalho, em conjunto com a BM&FBovespa e diversas outras entidades. “Quem sabe essa é uma parte da solução que o próprio mercado nos trouxe”, disse.

A CVM tomou a decisão de conceder algumas dispensas a empresas de pequeno e médio portes após consulta feita pela corretora XP Investimentos, junto com o escritório de advocacia Mattos Filho, Vega Filho, Marrey Jr. e Quiroga.

Paulo Gouvêa, executivo da XP que participou desse debate, acredita que a iniciativa abrirá oportunidade de mais empresas se financiarem com ações, por meio de captações menores. “Esse é o feijão com arroz de todos os outros mercados no mundo. Só aqui é que temos exclusivamente grandes operações”. A BM&FBovespa é 9ª colocada em valor de mercado, em termos globais, mas a 26ª em número de companhias listadas.

Fonte: Valor Econômico

RECEITA ALERTA SOBRE NOVA MENSAGEM FALSA QUE CIRCULA PELA INTERNET

A Receita Federal reforça o alerta de que não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

A Receita Federal do Brasil chama a atenção sobre mensagem falsa que tem circulado pelo correio eletrônico em seu nome. A mensagem falsa busca iludir o cidadão ao alertá-lo sobre supostas divergências na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF) do exercício 2012, e orientá-lo a abrir arquivos e links para uma pretensa regularização, segue abaixo um exemplo:

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Receita Federal – Intimação eletrônica de débitos

Prezado(a) Senhor(a)

De acordo com o advento da Lei Federal nº 11.419, de 19.12.06: § 6º As intimações feitas na forma deste artigo, inclusive da Fazenda Pública, serão consideradas pessoais para todos os efeitos legais..

Devido as divergências da sua IRPF2012, a sua declaração foi direcionada para o departamento de análise estando o senhor(a) intimado(a) a comparecer imediatamente à agência da Receita Federal mais próxima, munido de número de recibo de entrega da sua declaração e número do processo juntamente com documentação de identificação pessoal.

Segue em anexo a este documento processo com número de protocolo e do recibo de entrega da declaração 2012.

iprf2012 0526.doc

iprf2012 0526.pdf

Caso haja inexatidão no(s) registro(s), V.Sa poderá fazer a correção instalando nosso Programa IRPF 2012.

O Programa IRPF2012 pode ser utilizado em qualquer sistema operacional, desde que obedecidas as seguintes instruções:de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:

instalador do IRPF2012

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Mensagens como esta continuam sendo usadas pelas quadrilhas especializadas em crimes pela internet, que tentam obter ilegalmente informações fiscais, cadastrais e principalmente financeiras dos contribuintes. Sempre invocando “urgência”, iludem o cidadão com a apresentação de telas que misturam instruções verdadeiras e FALSAS, que usam nomes e timbres oficiais, informando, por exemplo, que “o CPF está cancelado ou pendente de regularização”, que “a declaração de Imposto de Renda possui erros e deve ser enviada uma declaração retificadora”, ou que “há erros na Restituição do Imposto de Renda, com valores residuais a serem recebidos”, etc. Em seguida estimulam o contribuinte a responder questionamentos ou instalam programas nos computadores utilizados, que assim, acabam por repassar dados pessoais e fiscais aos fraudadores.

Veja como proceder perante estas mensagens:

1. não abrir arquivos anexados, pois normalmente são programas executáveis que podem causar danos ao computador ou capturar informações confidenciais do usuário;

2. não acionar os links para endereços da Internet, mesmo que lá esteja escrito o nome da RFB, ou mensagens como “clique aqui”, pois não se referem à Receita Federal; e

3. excluir imediatamente a mensagem.

A Receita Federal reforça o alerta de que não envia e-mails sem autorização do contribuinte e nem autoriza parceiros e conveniados a fazê-lo em seu nome.

Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) oferece instrumentos de comunicação por meio eletrônico

Para os contribuintes que desejam receber mensagens da Receita Federal por meio eletrônico, é oferecida uma caixa postal para cada usuário do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte – e-CAC (https://cav.receita.fazenda.gov.br/). A caixa postal funciona dentro do ambiente virtual do e-CAC, cuja utilização, por segurança, requer certificado digital ou código de acesso. A caixa postal permite que o usuário leia as mensagens enviadas pela Receita Federal.

Além disso, para os contribuintes que tenham preferência por serem notificados oficialmente pela Receita Federal por meio eletrônico, o órgão coloca à disposição a opção pelo Domicílio Tributário Eletrônico (DTE). A adesão ao DTE, disponível apenas para os portadores de certificado digital, permite que sua Caixa Postal no e-CAC também seja considerada seu Domicílio Tributário perante a Administração Tributária Federal.

Ao aderir ao DTE, o contribuinte tem várias vantagens, sendo que a principal delas é ser considerado intimado com relação às comunicações de atos oficiais 15 dias após o registro da mensagem na Caixa Postal. Somente após esses 15 dias é que se iniciará o prazo para que o contribuinte atenda à intimação recebida. Assim, haverá 15 dias a mais para preparar impugnações, recursos, etc.

O contribuinte tem várias outras facilidades, como: cadastrar até três números de celulares para recebimento do aviso de mensagem na caixa postal; redução no tempo de trâmite dos processos administrativos digitais; garantia quanto ao sigilo fiscal e total segurança contra o extravio de informações; e acesso, na íntegra, a todos os processos digitais existentes em seu nome, em tramitação na Receita Federal do Brasil, na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Fonte: Receita Federal

SEBRAE VAI MONITORAR COMPRAS PÚBLICAS PARA AMPLIAR PARTICIPAÇÃO DE MICRO E PEQUENOS EMPRESÁRIOS

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vai monitorar oportunidades de negócios do setor com os governos de cinco estados, a serem definidos. A parceria firmada com o Conselho Nacional de Secretários de Estados de Administração (Consad) tem o objetivo de aumentar a participação do segmento nas compras públicas.

De acordo com o Sebrae, em menos de dez anos as vendas para o governo cresceram 548%, o que demonstra o interesse das micro e pequenas empresas em negócios com o setor público. Em 2002, o volume de participação foi R$ 2,9 bilhões, enquanto em 2011 esse valor passou de R$ 15 bilhões.

Na primeira etapa da parceria, serão feitas pesquisas para identificar as regiões que mais compram e que tipos de produtos e serviços demandam. O segundo passo será disseminar esse conhecimento, com manuais, capacitação e educação a distância dos empresários.

Para o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, as empresas que querem ingressar em licitações públicas devem estar atentas e preparadas para as exigências do governo.

“A participação em licitações exige qualificação específica, que inclui manter a regularidade fiscal, entender corretamente o edital e [formular corretamente os] preços. É muito importante também o planejamento, para que a pequena empresa não ofereça na licitação produtos, serviços ou preços que não será capaz de [fornecer] na execução dos contratos”, alertou o presidente.

Fonte: Agência Brasil

RECEITA FECHA O CERCO SOBRE AS PEQUENAS EMPRESAS

Uma ameaça pesa sobre 441 mil pequenas e microempresas brasileiras, das quais quase 100 mil instaladas na região Sul. Pelo ultimato disparado pela Receita Federal, elas têm até o final de dezembro para colocar em dia seus débitos com o fisco. Do contrário, poderão perder as vantagens do Simples Nacional, regime criado pelo governo federal para desburocratizar a vida das pequenas empresas e que, na prática, resulta em uma redução de cerca de 10% na despesa com tributos.

A bolada que a Receita Federal tenta recuperar atinge, no país inteiro, a cifra de R$ 38,7 bilhões. Das 97 mil empresas da Região Sul que estão no radar da Receita Federal, 70 mil se concentram no Paraná e no Rio Grande do Sul.

Apesar de serem obrigados a quitar seus débitos, uma nova modalidade de pagamento alivia um pouco a apreensão das empresas ameaçadas de perder o vínculo com o Simples federal. É que, no ano passado, foi aberta a possibilidade de parcelamento das dívidas tributárias, em prazos e valores que variam de acordo com o tamanho do débito, e a juros menos salgados. É justamente por ter concedido essa válvula de escape aos empresários que a Receita Federal decidiu apertar ainda mais o cerco aos inadimplentes – e está forçando a regularização imediata das notificações, que chegam por meio de cartas às caixas de correio das empresas. “A eficiência da arrecadação do governo é cada vez maior”, enfatiza Cesar Rissete, coordenador de políticas públicas do Sebrae-PR. Rissete lembra que, há cerca de cinco anos, a despesa da Receita Federal com a cobrança dos inadimplentes era muito maior. Hoje, basta ser enviada para o devedor uma carta que é gerada eletronicamente. “Para a Receita essa busca é compensadora. Ela não precisa mais deslocar o auditor fiscal até a porta da empresa” assinala Rissete.

Escudos contra o endividamento

A exclusão do Simples Nacional pode significar sérios prejuízos para o caixa da empresaa. Em geral, os contribuintes tem na carteira de despesas tributárias um gasto com oito tributos: seis federais, um estadual (ICMS) e um municipal (ISS). O modelo de quitação tributária simplificado facilita o trâmite de diversas informações que devem ser fornecidas pela empresa em relação ao pagamento dos impostos. Carlos Rissete as define como “obrigações acessórias”. E ressalta: “No Simples Nacional, esse procedimento é bem menos burocratizado”. Mas as vantagens vão além: a empresa que adere ao regime tem cerca de 10% a menos de obrigações fiscais. Parece pouco, mas é um desconto faz a diferença para os resultados da empresa.

Ao receber uma notificação da Receita Federal, Rissete sugere que, antes de pagar a fatura, o empresário verifique com o contador da companhia se a dívida realmente existe. Não é incomum chegarem cartas com cobranças que já foram quitadas. “Caso haja algum problema, deve-se entrar com uma representação na Receita”, sugere o economista. Se o débito já está inscrito em dívida ativa, a solução é buscar a forma mais adequada de fazer a quitação. A possibilidade de parcelamento é sempre bem-vinda, segundo Rissete. “O pagamento em parcelas está disponível para ser usado”, enfatiza.

A chegada de uma notificação da Receita Federal – embora sempre indesejada – tem um efeito pedagógico: o de indicar que algo de errado está acontecendo no planejamento financeiro. A postergação no pagamento dos impostos, prática corriqueira dentro das companhias, pode virar uma bola de neve mais adiante. “Quando existe um débito tributário considerável, está na hora de rever a questão financeira da empresa. Tem algo que não está fechando. O preço não está adequado ao produto… É hora de fazer o planejamento”, sugere Rissete.

Fonte: Amanhã